19.11.09

Do Soneto ao Artista



O artista se põe de pé a conjugar
Sua arte inerrante, e o silêncio constante
Parece lhe dizer que arte, tão distante
De seu criador, não há de nunca vingar

Ao eterno artista, nada é mais importante
Do que sentar e olhar, amar por amar
Sua arte maior, que a si mesmo fez errar
Que a si mesma julgou digna de outra estante

Toda obra criada cedo ou tarde esquece
Que não era nada, e nada ainda seria
Se de fora para o mundo o artista não trouxesse

Em todos os poemas o artista escreveria
O retorno ao belo, algo que dissesse
Que toda arte, em si, também é teologia

Um comentário:

  1. em vos converterdes e sossegardes esta a vossa salvacao na tranquilidade e confianca a vossa forca. isaías 30:15

    como se aquietar por meio do louvor e adoracao?

    R.V

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